Diagnóstico Etnoambiental em Terras Indígenas & Plano de Gestão
O Diagnóstico Etnoambiental Participativo promove o diálogo entre as ciências sociais, as exatas, biológicas e a ciência indígena. A partir desse processo, todos os esforços estão voltados para a gestão etnoambiental do território indígena. Foram desenvolvidas as seguintes áreas temáticas nas terras indígenas pesquisadas:
a. Levantamentos sócio-culturais
- Etno-história;
- Socioeconomia de entorno;
- Turismo.
b. Levantamentos biológicos
- Herpetofauna;
- Ictiofauna;
- Avifauna;
- Mastofauna;
- Vegetação;
c. Levantamentos do meio físico
- Clima;
- Geomorfologia;
- Hidrografia;
- Solos
- Geologia;
Diagnósticos e Planos de Gestão
- Foram realizados os diagnósticos e Plano de Gestão nas seguintes Terras Indígenas:
- Diagnóstico Etnoambiental Participativo da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau – RO – 2002
- Diagnóstico Agro-ambiental Participativo Paiter na Terra Indígena Sete de Setembro – RO – 2001
- Diagnóstico Etnoambiental Participativo da Terra Indígena Igarapé Lourdes e Plano de Gestão – RO – 2004
- Diagnóstico Etnoambiental Participativo da Terra Indígena Nove de Janeiro e Terra Indígena Ipixuna e Plano de Gestão – AM – 2005/2006
- Levantamento Socioeconômico da Terra Indígena Pirahã – AM – 2006
- Diagnóstico Etnoambiental Participativo da Terra Indígena Nove de Janeiro
Planos de Manejo
Realizou os seguintes Planos de Manejo:
- Plano de Manejo do Parque Nacional Serra da Cutia e a Avaliação Ecológica Rápida da Reserva Biológica do Traçadal;
- Planos de Manejo Florestal de Uso Múltiplo das Terras Indígenas Uru-eu-wau-wau e Igarapé Lourdes.
Apoio à produção indígena
- Apoia a agricultura na Terra Indígena Uru-eu-wau-wau;
- Desenvolveu o manejo da copaíba na Terra Indígena Igarapé Lourdes,;
- Desenvolve o apoio ao artesanato nas Terras Indígenas Rio Guaporé e Sagarana;
- Desenvolve junto com a Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí o projeto de Reflorestamento da Terra Indígena Sete de Setembro.
- Levantamento da área de ocupação dos povos indígenas em isolamento voluntário (índios isolados)
Loja Hurukunê-Wao
O projeto “Pérola do Mamoré” veio resgatar a dança, a música e o artesanato da Associação da Terra Indígena Rio Guaporé na Aldeia Ricardo Franco e da Associação Indígena Sagarana na Aldeia Sagarana, incentivando a valorização da produção cultural e a manutenção de práticas tradicionais, estímulo, registro e promoção das formas de transmissão do conhecimento e saber, entre os mestres idosos e os mais novos. O projeto é uma parceria da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e o ARPA/FUNBIO – projeto comunitário entorno do Parque Nacional Serra da Cutia (PNSC). Dentre os muitos pontos alcançados no projeto, está a abertura da loja física para a comercialização dos artesanatos produzidos, num espaço turístico de grande movimentação na cidade de Guajará-Mirim, Rondônia, na fronteira com a Bolívia.
Desenvolvemos diversas atividades de estudos e pesquisas, diagnósticos e planos de gestão em terras indígenas, fortalecimento de organizações indígenas, vigilância e fiscalização, apoio à produção, capacitação de indígenas e não indígenas em legislação, uso de GPS, manejo da floresta, acompanhamento de políticas públicas, entre outros.